A minha Fuji e a Assunção

Por muitos anos, viajei apenas com o iPhone no bolso. Registrei lugares incríveis, vivi momentos únicos — mas sempre com a sensação de que faltava algo. Faltava uma câmera que me permitisse imprimir, de fato, a minha identidade em cada clique.

No último fim de semana, fui para Assunção, no Paraguai. E, pela primeira vez, levei comigo a Fujifilm X100VI.

Dessa vez, eu não estava só viajando. Estava completo.

A câmera é mesmo muito divertida e até mesmo inspiradora. É como muita gente fala: é um equipamento que te deixa feliz usando, pois o resultado das fotos sempre te deixa realizado.

Comprei a Fuji no começo de abril, em uma busca na OLX, um vendedor de Brasilia. Me entregou mais que a câmera, uma porrada de acessórios e filtros por um preço inacreditável. A câmera estava muito nova e me vendeu mais barato que pelo valor oficial, do site da Fujifilm.

Desde então venho visto muitos vídeos no Youtube e reviews que sempre retratam a câmera como uma realização para fotógrafos, para fotos autorais, não profissionais. E é exatamente assim que eu sinto quando estou fotografando com ela.

Seja pelo tamanho incrível, pela ciência de cores, pelas personalização dos filtros… a Fujifilm apaixona qualquer um. É uma delicia sair por ai imprimindo o seu olhar e a sua estética com essa câmera.

Se você ama fotografia, aqui vai um conselho sincero: tenha uma câmera de verdade. Não dependa só do iPhone pra registrar a sua vida. Pode ser uma point and shoot, uma câmera de bolso ou até aquela digital antiga esquecida na gaveta — o importante é sair clicando.

Quando você começa a fotografar com uma câmera, tudo muda: seu olhar fica mais atento, suas composições mais intencionais, e o mundo ao redor ganha outra camada de significado. Brinque com ângulos, luzes, enquadramentos. Fotografe com calma, com propósito.


Você vai perceber: o simples ato de apertar o botão transforma tudo. De repente, você começa a enxergar ângulos, luzes e texturas que antes passavam despercebidos. A vida desacelera. E, com cada clique, você congela o tempo — do seu jeito, com o seu olhar, na sua linguagem. É ali, naquele instante capturado, que o mundo revela como você o vê.

Como uma câmera "não profissional" me ajuda a criar meu diário visual e porque isso é importante.


Porque, no fim das contas, não é sobre a câmera em si.

É sobre o seu olhar — e como ela desperta esse olhar em você.

É sobre o que você escolhe enxergar quando decide parar… e simplesmente fotografar.

Garon, 29 de maio de 2025

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