Vamos ao cinema, amor?

Talvez esteja acontecendo por acaso, talvez eu esteja um pouco mais crítico em relação à vida. Ou quem sabe, estou reparando em algo que nunca antes observei.

Seja lá qual for a razão de tudo isso, acontece que eu estou mais emotivo aos pequenos acontecimentos, as casualidades da vida e como o mundo humano pode ser mais bonito depois que conseguimos enxergar o que acontece em nossa volta.

Não é somente ao destino que estamos submetidos, mas se soubermos dar valor a tudo nos tornamos pessoas mais agradáveis e com maior possibilidade de aprender com os erros e escolhas, que devemos tomar dia-a-dia.

Neste final de semana, o simples ato de ir ao cinema me deixou refletindo sobre o objetivo de nossa relação com a vida e o modo que nós levamos para viver.

CINEMA

Nunca saímos de uma sala de cinema da maneira como entramos.

Seja pela admiração a um ator, pela surpresa da fotografia ou exuberância do roteiro, o cinema é de lavar a alma. E este final de semana assistindo The Help lavei corpo e alma, não só com o filme, mas com o observar de toda a situação.

Estávamos indo jantar na Argentina no domingo de páscoa, quando passando na frente do cinema sugeri: “Poderíamos pegar um cinema, né?”. Sugestão acatada vamos conferir os filmes em cartaz, escolhemos “Histórias Cruzadas”, não conheci o cartaz e fiz pouco caso para o filme, confesso, mas era o único no horário que poderíamos. Fiquei com raiva, pois queria assistir Dama de Ferro ou O Artista, mas era o que tinha para o momento.

Então compramos pipoca e refrigerante e entramos na sala, sem ter nenhuma expectativa sobre o filme. Acho que isso foi o mais interessante, a atividade de ir ao cinema sem saber ao certo o que o filme vai abordar é encantador, pois você pode se decepcionar ou se emocionar. E se emocionar muito, como foi neste caso.

A RESPOSTA

The Help é um filme para pessoas apaixonadas por roteiro e por adaptações, mas não deixa escapar os que amam fotografia, a boa atuação e uma história de tirar o fôlego. Tirar o fôlego de tanto chorar.

Nunca chorei tanto em um filme desde ter assistido Forrest Gump, mas acho que desta vez superei esta marca. Tudo bem que eu sou bem chorão, derramei lágrimas até em Procurando Nemo – para se ter uma ideia.

Desde a Cor Púrpura, filmes tentam retratar ao drama racial dos Estados Unidos. O filme de Spielberg retrata a vida enquanto The Help fala sobre a relação dos Brancos com os Negros, baseado no best seller homônimo, lançado em 2009.

Creio que o filme é uma lição de vida não só para os norte-americanos, mas para todos partindo do contexto que o supra-sumo da socialização é o relacionamento com as outras pessoas.

CONCLUSÃO

Era domingo de páscoa, às 19h17.

O objetivo era jantar na argentina, mas a casualidade da vida nos levou a ir ao cinema. Desviamos a rota e para a minha surpresa um filme que talvez poderíamos ter odiado, por não saber sobre o que se tratava, tornou-se uma descoberta fantástica de como podemos aproveitar mais o que a vida nos proporciona.

Ps.

Se tivesse visto antes o trailer, não teria assistido ao filme. O trailer não traduz nem um pouco o espírito da história. Então não vou postar aqui (se quiser, procure no Youtube). Segue um tema musical:

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