O final é construído da esperança de nunca querer acabar

em

O final é uma situação frustrante por natureza. Todo final decepciona. Pq o fim persiste em continuar. É difícil colocar um ponto final. É tão simples continuar, continuar e… Mas se tiver final, afinal, algum sentimento ficará sempre ali, marcadinho.

Nós somos difíceis em aceitar mudanças. Eu sou o mais acomodado do mundo, e na mesma lista ainda acrescento preguiçoso, mas (porém, contudo, entretando, todavia) ainda consigo ser muito crítico comigo.

Não gosto de pessoas relaxadas, não gosto de coisas jogadas. Não gosto de um final mal escrito.

Mas é essa a incerteza que acaba nos movendo. É a nossa dualidade. É isso que faz as pessoas serem humanas. Pq, dizem: “errar é humano”.

Nós, pessoas normais que somos, assumimos posturas a todo e definitivo momento. Estamos construindo o nosso ponto forte para cada pessoa a todo instante.

É uma rede.

Toda hora somos vitímas de inseguranças e desafios. De histórias que nos define para nós mesmos ou para os outros. Estamos a cada passo e a cada relacionamento tecendo valores que nos vestem e que nos permitem nos comunicar com o próximo.

E vamos regando, até ver onde vai dar. Até nos livrarmos da insegurança.

Dos medos. Dos traumas. Da morte que vive ao nosso lado.

Mas o problema está em construir um casulo. E não enxergar onde podemos parar, ou onde certamente vamos parar.

O que eu quero para o meu futuro. O que eu preciso para ter o meu fim. E se realmente eu preciso de um fim para cada momento ou situação.

Eu preciso mesmo terminar?

O que vai acontecer depois?

Será que precisa mesmo acabar?

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s