O termo “design” é muito usado na comunicação para idealizar algo relacionado a criação e elaboração de campanhas. Um design clean, por exemplo é uma marca registrada dos produtos da Apple.
Mas o design está em todas as partes. Na forma como nos relacionamos com as pessoas: é o design interpessoal. Na forma como a cidade está estabelecida: é o design urbano.
Assim, design acaba sendo um termo voltado para a forma como o homem se relaciona com o desenho. E como o homem se relaciona com a gastronomia?
É o design gastronômico.
O design gastronômico começa quando o empreendedor pensa no conceito do restaurante. E isso tem que ser na planta, ou seja: no começo de tudo. A cor das paredes. A decoração. O estilo da gastronomia que será ofertada e até a montagem do prato.
Tudo em um restaurante é um conceito que deve seguir um fluxo.
Você sente uma ruptura neste design quando faz indagações sobre a estrutura do restaurante em relação com o tipo de prato servido. Ou quando o conceito do restaurante é legal, mas o serviço é péssimo
O design gastronômico é algo que conquista não só pelo paladar, mas pela experiência em 360º. Que te submerge por completo.
Que Foz do Iguaçu tem muito a aprender com o design gastronômico, isso não tenho dúvidas, porém também temos vários restaurantes que já seguem este conceito. Em Puerto Iguazú, por exemplo, existem muitos restaurantes que pensaram em tudo: desde a decoração até o empratamento, passando por um atendimento especial. Tudo pensado a fidelizar o cliente.
Aqui no blog eu tenho uma série “Um restaurante por mês”, onde procuro mostrar um pouco que a experiência de comer bem não é só “comer bem”, mas sim você se sentir acolhido em determinado restaurante.
*Artigo originalmente publicado na Revista Sobre Rodas. Edição Julho 14. Ano 04.
A gente acaba voltando ao restaurante pois se identifca com ele, se sente bem, não só pelo atendimento, mas pela experiência em geral!!! como designer, observo tudo, até a fonte do menu!!! ótimo post!
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