Ela estava do meu lado com um olhar sólido voltado ao nada.
Eu estava sentado na beira da cama.
Entreguei o presente.
Abriu. Sorriu.
Passei os olhos por todo o quarto. A dor me incomodava, insuportável dor.
No coração, milhares de sentimentos. Borboletas já não estavam mais no estômago, mariposas na garganta.
Abracei as minhas pernas, inclinei a cabeça com uma lágrima, criei coragem e disse: “Porque tem que ser assim?”.
Uma leve resposta, que eu não gostaria de ouvir.
“Já deveríamos ter conversado sobre isso”.
“Sim, o amor acabou, não é?”