Desde a semana passada eu comecei a reparar nas fotos que posto no Instagram. Se elas realmente tem algum significado para mim, ou se são só fotos aleatórias.
Ou mesmo sendo fotos aleatórias, se representam algo, do tipo subliminar entende?
Bom, depois de muita investigação sobre o meu íntimo eu andei ligando alguns pontos e cheguei a algumas conclusões. E eu adoro compartilhar esses momentos de epifania com alguém.
Eu sempre fui mais imagético. Sempre preferi rostos a nomes; filmes a livros. O visual me atrai de forma inspiradora.

Eu até gosto de detalhes, mesmo me considerando nada detalhista. Sou minimalista. Sabe aquela história de que menos é mais. Então… defendo até a morte. Gosto até mais dos detalhes do que a obra toda.
Prefiro olhos a face; quina a mesa; o momento a vida; os minutos a hora.
Há imagens que eu nunca vi fisicamente, mas que não saem do meu inconsciente. Sonho constantemente com uma mesa branca ostentando um jarro de vidro e uma rosa bordô. Isso vai ter que estar no meu casamento ou no meu pedido de noivado. Juro que se eu não noivar ou casar até os 30, ela estará no meu aniversário de 30 anos.

E isso é tão romântico. Talvez seja mesmo um romântico enrustido. Porque aqui dentro tem um coração que quer aprender a amar.
Eu não um fotógrafo nem tenho um olhar refinado, como dizem que é preciso ter. As fotos que eu compartilho são instantâneas. Eu só olho, tiro e compartilho. Simples assim.
Me refletem.
Elas dizem quem eu sou. Elas me dão cor e imagem. Elas formam a minha imagem.

As fotos que posto todos os dias contam a história da minha vida. Se eu pudesse montar uma timeline para contar a minha vida, usaria certamente as fotos postadas no Instagram.
São imagens que dizem quem eu sou e porque estou aqui. As legendas também fazem parte deste processo. Cada foto tem uma legenda que quer dizer muito sobre o meu estado emocional. Uma letra de música que me faz sentido, ou algo que revela o exalta o meu espírito e marca o meu tempo.