Se aprendi algo em 2013 foi que não devemos viver para o próximo. Precisamos sim fazer o bem, pensar nos outros, fazer carinho e ser “todo ouvido”. Mas não devemos pautar os nossos gostos pelas preferências de nossos amigos ou pessoas a nossa volta.
Precisamos nos encontrar. Ser nós mesmos.
Ser diferente. Ter gosto excêntrico. E fazer uma mistura de tudo. Esse é o diferencial, viver sem preocupação se os outros irão ou não te condenar.
Pensar um pouquinho a mais em nós mesmos do que nos outros.
Deixar sentir o que vem do coração.
Esse ano experimentei me deixar guiar. E está sendo uma experiência fantástica.
Comecei o ano dançando uma valsa no salar no Atacama. E aprendi que sempre vamos receber olhares de reprovação. Mesmo se o que você está fazendo seja algo muito bonito ou romântico.
Comecei a usar regata com mais freqüência. E entendi que todos carregamos preconceitos.
Me aprofundei um pouco mais no islamismo. Para derrubar os meus próprios preconceitos.
Comecei a me preocupar com a falta de carinho das pessoas. E me afastei das secas e rudes.
Procurei enfrentar meus próprios medos. E aprendi a enterrar os traumas.
Comecei a escrever mais e dedicar mais tempo na criação de mundos.
Fui um pouco mais desligado e aprendi que a responsabilidade e diversão são coisas distintas e é preciso cuidar das duas com a mesma intensidade.
Não me importei muito com datas e sim com a intensidade do sentimento. Que é o que realmente importa.
Descobri que o outro pode sim se preocupar com você e te querer bem para sempre.
Aprendi ser menos metódico e mais relaxado. Isso tem me ajudado muito.
Descobri que a inveja condena. E que nunca devemos ter esse sentimento.
2013 foi um ano realmente fantástico. Continuo chorando muito. Mas aquela dorzinha no peito tem diminuindo com o passar dos dias.