Quando a arquitetura encontra o desenvolvimento social

Eu sou um jornalista que trabalha com marketing e de vez em quando curto pesquisar sobre arquitetura e urbanismo. Na verdade sobre urbanismo, porém, ultimamente tenho estudado um pouco mais sobre como a arquitetura pode mudar a nossa percepção de mundo.

Neste post, apresento alguns arquitetos que estão fazendo mais do que o simples papel de arquiteto, estão pensando no lado “social da arquitetura”. Ou seja, usando esta ciência para facilitar a vida da sociedade como um todo.

1 – ALEJANDRO ARAVENA

Este arquiteto chileno foi agraciado com o maior prêmio da arquitetura mundial, o renomado Pritzker Prize – considerado o Nobel da Arquitetura. Aravena comanda o escritório ELEMENTAL, que disponibilizou para acesso publico (open source) alguns projetos de habitações populares.

A ELEMENTAL se interessa muito pela moradia incremental: um modo de trabalho que está ligado às limitações de orçamento. O projeto em questão entrega metade da casa para o morador, o incentivando a fazer a outra parte, expandindo os seus lares

Vou deixar aqui um vídeo sensacional do Aravena falando um pouco mais sobre este projeto

2 – TERRA E TUMA

Um escritório de arquitetura brasileiro para ficar de olho. Os paulistas do Terra e Tuma ganharam este ano o prêmio internacional de melhor construção com  o projeto de casa simples, na Vila Matilde em São Paulo. Com o orçamento de R$ 150 mil este escritório usou estruturas a mostra e uma pegada moderna como vidro e concreto, além de um visual super minimalista.

A casa com blocos de concreto aparente levou seis meses para ficar pronta. O que dá destaque é a iluminação natural e ventilação.

Como era antes
Como era antes

 

Como ficou
Como ficou
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Como ficou

Tem um vídeo lindinho da Dona Dalva falando mais sobre a casa dela

3 – COMUNIDAD VIVEX

A Comunidad Vivex (uma espécie de escritório de arquitetura com objetivo social) realizou um projeto de Casa Coberta, uma habitação desenvolvida com processos de planejamento, concepção e valorização das famílias mexicanas com poucos recursos.

A casa foi planejada como uma caixa que promove o melhor uso do terreno (7×15 metros). O foco do projeto (seguindo o pensamento do Avarena) também foi construir a casa gradualmente, que pode mudar com o passar do tempo oferecendo melhores condições espaciais, iluminação e ventilação, enquanto geral um patrimônio para a família.

Captura de Tela 2016-05-18 às 23.26.22

Captura de Tela 2016-05-18 às 23.26.51

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