O futuro é o meu maior inimigo. Ele é o “bicho-papão” da juventude. O que está por vir dá medo de verdade. É frio, distante e nem um pouco seguro.
Mas como viver com esta indecisão sobre o que fazer hoje para chegar lá amanhã?
Este é o maior dilema da minha vida e tenho toda certeza que é um problemão das pessoas entre 20 e 30 anos.

Os traumas nos prejudicam a ter ainda mais medo do amanhã. O fato é que a nossa geração não admite mais o erro, não tem mais vergonha de nada, disfarça demais os sofrimentos. Vivemos a ditadura da felicidade. É preciso estar feliz sempre, aparentar constantemente sucesso. Hoje faz mais sentido “ser” do que “ter”.
É preciso aparentar, somente.
Porém, não admitir erros, fracassos e sofrimento pode trazer consequencias graves como impedir o crescimento profissional, de dar a volta por cima e fazer com que soframos em dobro.
O mundo está repleto de frases encorajadoras e impactantes afirmando que é preciso seguir sempre em frente e nunca fraquejar, mas será que isso é verdade?

Essas mensagens são positivas, claro! O problema é quando nos impedem de perceber se realmente estamos no caminho certo. Talvez estaríamos encorajadamente naufragando. Às vezes é melhor parar tudo imediatamente, sofrer e pensar nas próximas atitudes.
O mundo também está cheio de “Please Don’t Say You Love Me”. O curtir, o pegar faz parte da nossa geração. É simples assim, e ponto final. Tudo vale a pena. “Se for só para experimentar, ok!”.
Mas quando vamos nos apaixonar de verdade. O mundo precisa de mais “Eu te amo” sim!. Todos precisamos de um amor para dizer: “como eu te amo”.
Somente este sentimento irá definir o nosso futuro. Porque conseguimos enterrar o trauma com o amor.