Destravei mais uma fase, posso assim dizer. Descobri mais um sentimento. Tive uma epifania.

Percebi que o erro na minha vida não estava nas outras pessoas e sim em mim. Nas minhas atitudes e na forma de como eu entro em contato com o próximo.

Ainda para piorar a minha situação de autocrítica, eu já havia tido esta mesma experiência há algum tempo.

Em 2009 eu li um livro que mudou totalmente a minha vida. Em “Os Quatro Amores” de C.S. Lewis eu pude explorar a natureza do amor em todos os sentidos:

• Afeto
• Amizade
• Eros
• Caridade

E é sobre os Quatro Amores que eu gostaria lembrar para a minha vida hoje.

No Afeto eu aprendi a respeitar todas o humano assim como ele é. A não ser ignorante e entender os problemas que todas as pessoas passam ao decorrer de suas vidas.

Amizade é o amor em comum que eu tenho com a outra pessoa.

Em Eros descobri que devemos estar presentes no amor, mas não cegamente.

Na Caridade aprendi o quão devemos estar presente na vida dos outros. É o que eu faço e que vai me dar o respaldo necessário para ser respeitado.

Com o passar dos tempos eu perdi o Afeto e a Caridade e descobri que me tornei uma pessoa intolerante e impessoal, e acho que perdi um pouco do amor próprio também, que neste caso é o 5º amor.

Descobri que o 5º amor – não comentado por C.S. Lewis, pode ser o mais importante para se conseguir todos os outros.

Não deixe de ler:

 
Os quatro amores que C.S. Lewis distingue neste livro são a Afeição, a Amizade, Eros e a Caridade. Examina como cada um se combina aos demais, sem perder de vista a diferença necessária e real entre eles. Lewis nos adverte também dos enganos e distorções que podem tornar os três primeiros amores – os amores naturais – perigosos sem a graça suavizante da Caridade, do amor divino que deve constituir o somatório e o objetivo de todos os demais. http://www.wmfmartinsfontes.com.br/detalhes.asp?ID=552945